Na Trilha da História lembra os 30 anos da morte de Cazuza.
O Na Trilha da História dedica o episódio desta semana à memória de Cazuza, que morreu em decorrência da Aids há exatos 30 anos, em 7 de julho de 1990. A trajetória do compositor é descrita a partir das lembranças da mãe dele, Lucinha Araújo, presidente e fundadora da Sociedade Viva Cazuza, que cuida de crianças abandonadas e portadoras do vírus HIV. Ela também é autora do livro “Cazuza - Só as mães são felizes”, escrito em parceria com a jornalista Regina Echeverria.
Ouça o episódio no player acima.
Alternando entre episódios tristes e bem-humorados, Lucinha deu detalhes sobre a infância e adolescência do compositor, a formação da banda Barão Vermelho, a carreira solo e o tratamento do filho contra a Aids. Ela também definiu a personalidade e o temperamento de Cazuza: alegre, amoroso e “exagerado”, como na famosa canção.
Um dos letristas mais aclamados por críticos da música brasileira, Cazuza deixou 126 músicas gravadas em seus oito anos de carreira. O cantor e compositor foi diagnosticado com Aids em 1987, mas, segundo a mãe dele, é provável que ele tenha contraído o vírus alguns anos antes. Na época, a Aids era muito desconhecida e não havia médicos brasileiros especializados no tema. A família passou várias temporadas em Boston, nos Estados Unidos, para tentar controlar a doença. Apesar de todos os esforços, ele morreu depois de pouco mais três anos de tratamento, aos 32 anos de idade.

Trilha Sonora
Confira as músicas interpretadas por Cazuza e selecionadas para este episódio: “Todo amor que houver nesta vida” (Cazuza e Frejat); “Por que a gente é assim” (Cazuza, Frejat e Ezequiel Neves); Exagerado” (Cazuza, Leoni e Ezequiel Neves); “Codinome Beija-Flor” (Cazuza, Ezequiel Neves e Reinaldo Arias); “O Tempo não para” (Arnaldo Brandão e Cazuza); “Vida louca Vida” (Bernardo Vilhena e Lobão); e “Pro dia nascer feliz” (Cazuza e Frejat).
Agencia Brasil